Respondendo ao islã
Sejam bem-vindos

A corrupção Bíblica vs. A corrupção no Alcorão

Quem está corrompendo?

 

Em lugar algum do Alcorão há referências de que a Bíblia está sendo textualmente corrompida. Os versos do Alcorão que os Muçulmanos usam para acusar a Bíblia de corrupção textual são apenas tentativas usadas por alguns Muçulmanos para defender o Islã. Mesmo que o Alcorão acusasse a Bíblia de corrupção, fundamentar isso seria extremamente difícil à luz do que temos hoje concernente às evidências arqueológicas e de manuscritos.

Independentemente das acusações que as pessoas fazem, quer seja o Alcorão, quer seja a Bíblia, cada um tem que permanecer independente. Para o Alcorão provar ser divino, tem se pôr à mostra para ser examinado e declarado histórica, arqueológica, profética, cientifica e textualmente confiável. O mesmo exame deve ser feito com a Bíblia. Essas acusações, entretanto, podem ser respondidas simplesmente examinando alguns desses versos; “Aspirais, acaso, a que os judeus creiam em vós, sendo que alguns deles escutavam as palavras de Deus e, depois de as terem compreendido, alteravam-nas conscientemente?”(Al-Baqarah [2]:75). “Dentre os que praticam o judaísmo, há os que alteram o sentido das palavras dO Livro e dizem: ‘Ouvimos e desobedecemos’ e ‘Ouve, oxalá não ouças.’ E dizem: ‘Rāinā, deturpando a verdade, com sua línguas, e difamando a religião...”(Al-Nisa [4]:46ª) È algo comum quando se debate com Muçulmanos sobre corrupção que eles procurem pela palavra “corrupção”, façam uma consideração e ignorem o resto do contexto. Isso é um fato bem conhecido hoje, as pessoas ouvem o Alcorão ou a Bíblia e mudam as palavras que foram ditas torcendo suas línguas, mas, em lugar algum eles alteraram o texto. As interpretações são sempre abusadas por muitos, mas o texto permanece protegido. A corrupção textual é facilmente detectada na Bíblia já os originais [manuscritos antigos] estão disponíveis. No caso do verso acima, se refere a um argumento entre Mohamed e os Judeus de Medina. O Alcorão diz que os Judeus tentaram esconder as profecias de Mohamed na Bíblia, mas, as perverteram após ouvirem-nas (as entenderem). É de senso comum entre os Muçulmanos que a corrupção textutal (Al-Tahreef Al-Lafthi) por adição, subtração ou substituição de palavras no Alcorão é impossível. Entretanto, fazendo mudanças verbais, omitir e confundir versos enquanto lêem e recitam a palavra de Deus é possível. Ninguém pode encontrar versos no Alcorão se referindo à corrupção da Bíblia. Se isso for verdade, os estudiosos Muçulmanos teriam que produzi-los. Por que não há referências no Alcorão sobre corrupção textual? Há diversas razões para isso:

 

(1)   Mohamed creu que ele foi mencionado na Bíblia. Como ele poderia se referir a um livro que foi corrompido, e ainda falar dele?

(2)   Mohamed estava tentando alcançar os Judeus e alguns sectários Cristãos. Seria impossível que essas pessoas fossem alcançadas se ele acusasse suas Bíblias de estarem corrompidas.

(3)   Seria difícil dizer que a palavra de Deus pode ser corrompida, já que o Alcorão testifica que as palavras de Deus são protegidas por Deus. É por isso que a integridade da Bíblia e sua pureza estão evidentes no momento em que alguém lê o Alcorão em Árabe.

 

Você pode perguntar: Por que somente o Árabe? Isso é porque os tradutores do Alcorão para o Português e outros idiomas têm a intenção de exportar aquilo que eles crêem para o Ocidente, e para fazer com que o Ocidente aceite o Islã, eles devem ensinar os Ocidentais a deixarem suas Bíblias de lado, já que a Bíblia (segundo os Muçulmanos) está corrompida. Então, embaralhar as palavras e aplicar a corrupção textual ao Alcorão traduzido é o único jeito. Você pode dizer: Tal acusação exige evidências!

Já que o assunto necessita de evidência, aqui está: Tome por exemplo a Sura Al-Ahqf [46], verso 30, na maioria das traduções Muçulmanas. Tome a tradução apresentada no site www.myciw.org. Ele diz: “Disseram: Ó povo nosso, em verdade escutamos a leitura de um Livro, que foi revelado depois do de Moisés, corroborante dos anteriores, que conduz o homem à verdade e ao caminho reto.”. Veja as palavras destacas que dizem “dos anteriores”. No Árabe as palavras não são “dos anteriores”. Façamos uma tradução palavra por palavras e deixemos que o leitor Árabe seja honesto consigo mesmo quando ler essa tradução palavra por palavra:

 

Árabe: kaloo ya kawmana inna sami’ina kitaban unzila ba’d Musa

Português: Eles disseram Oh nosso povo nós temos um livro revelado após Moisés.

 

Árabe:  Musadekan Lima Bayna Yadayehe

Português: confirmando o que está entre suas mãos

 

Árabe: Yahdee ela al-hak wa-ela tareekin mustakeen

Português: isso guia à verdade e a um caminho reto

 

Veja as palavras destacadas que dizem “entre suas mãos”. Essas palavras foram substituídas por “dos anteriores”. Isso é feito para esconder as palavras originais que são “bayna yadayehe” (entre suas mãos). Se as palavras são traduzidas corretamente, o leitos concluirá que a Bíblia que existia nos tempos de Mohamed (entre suas mãos) são corretas e podem ser usadas como um guia para a verdade, as quais os Muçulmanos tentam ocultar, já que eles sabem que a Bíblia que Mohamed tinha em suas mãos é a mesma Bíblia que temos hoje; mas o orgulho Islâmico os força a ignorar os fatos. As palavras (entre suas mãos), está em todo o Alcorão, e foi alterada por toda a tradução em Inglês [também em Português] para dizer (dos anteriores), pondo a Bíblia em um momento desconhecido anterior ao Alcorão. Aqui está outro exemplo da mesma versão extraída do mesmo site; “Ele te revelou (ó Muhammad) o Livro (paulatinamente) com a verdade corroborante dos anteriores, assim como havia revelado a Tora e Evangelho” (Al-Imran 3:3). Aqui está uma tradução palavra por palavra:

 

Árabe: nazzala alayka alkitabu bel-hakkee musaddekan lima bayna yadayehe

Português: Ele enviou a você o livro em verdade confirmando o que está entre suas mãos

 

Árabe: wa-anzala al-tawratah wal-enjell

Português: e Ele enviou a Torá e o Evangelho

 

Do modo como traduz o verso, temos “entre suas mãos” traduzido por “dos anteriores”. Em uma versão em Inglês até adicionam ‘de Jesus’ após o Evangelho, o que insinua um argumento moderno bem conhecido de que o Evangelho de Jesus é o nome do Evangelho original que foi perdido, e é por isso que inserem o nome ‘de Jesus’ após a palavra Evangelho. Os Muçulmanos argumentam que o Evangelho de Mateus, Lucas... são relatos de homens, eles perguntarão: o que aconteceu ao Evangelho de Jesus? (Para mais, veja Fatir 31, Yunus 37, Yusuf 111 e Al-Maida 51).

Devemos responder essa questão do Evangelho de Jesus, é muito simples: se seu pai em um país distante te escreve por muitos anos e ele envia uma mensagem de sua volta em breve. Um dia ele bate à sua porta. Ele traria uma mensagem consigo? Não, ele é a própria mensagem! E após vir e visitar, ele volta para seu país distante e passar a poder enviar mais mensagens para contar sobre sua primeira visita e sua segunda visita no futuro.

Os Evangelhos de Lucas, João e Marcos são a eles que o Alcorão se refere. O Alcorão estava falando da Bíblia em seu (de Mohamed) tempo, a qual ele atestou e respeitou. Podemos perguntar: O que o Alcorão quer dizer quando se refere à Bíblia nos seguintes versos; “Ó Yahia, observa fervorosamente o Livro! E o agraciamos, na infância, com a sabedoria” (Al-Marian 12). “Ele lhe ensinará o Livro, a sabedoria, a Tora e o Evangelho.” (Al-Imram 48). “E com Maria, filha de Imran... por te acreditado nas palavras do seu Senhor e nos Seus Livros” Al-Tahrim 12). Dezenas de outros versos no Alcorão falam muito sobre a Bíblia, e nenhum delas a acusa de corrupção.

 


* This article is a translation of "Bible Corruption vs. Quran Corruption" -original

* Este artigo é uma tradução de "Bible Corruption vs. Quran Corruption" -original

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Palavras-chave

Mohamed, Maomé, Muhamed, Mohammed, Islã, Islam, Alcorão, Al-Corão, Quran, Korão, Al-Korão, hadith, hadice, sharia, tafsir, islamismo.

 

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