Respondendo ao islã

A morte de Mohamed

Por Silas

INTRODUÇÃO

Mohamed morreu em 632 d.C. Morreu como resultado de um envenenamento ocasionado por um ataque e conquista dos Judeus no assentamento de Khaibar. Cerca de dois meses antes de seu ataque a Khaibar, Mohamed teve uma tentativa falha de ir a Meca. Essa falha resultou no Tratado de Hudaybiyya com os Mecanos. Ele retornou humilhado aos olhos dos Mecanos e humilhado nos pensamentos de seu povo. Para aliviar o espírito abatido deles, Mohamed disse a seus seguidores que os eventos de Hudaybiyya foram realmente uma vitória. De fato, outra “revelação” convincente foi dada a Mohamed como prova de que realmente houve uma vitória (Sura 48:1). Porém, Allá não foi capaz de dar os bens dos Mecanos como espólio de guerra, então Mohamed disse a seus seguidores que iriam atacar saquear o fraco assentamento Judeu de Khaibar.

Cerca de seis semanas depois Mohamed conduziu seu exército e atacou os Judeus enquanto iam a caminho do trabalho em suas tamareiras. Khaibar era um assentamento defendido por um número de fortes dispostos a distância um do outro. Um por um os fortes foram tomados por Mohamed. Finalmente o pouco que restava se rendeu a ele. Mohamed decapitou diversos dos líderes do assentamento Judeu, um líder (Kinana) foi torturado par que revelasse onde havia enterrado um tesouro. Assim Kinana estava quase morto quando Mohamed ordenou que o decapitassem. Muitas mulheres e crianças foram escravizadas. Mohamed ainda pegou a mais bonita das mulheres para si próprio e se casou com ela (Safiyah).

Alguns dos residentes de Khaibar fizeram um acordo com Mohamed. Ao invés de serem escravizados, o que tornaria os ricos pomares de Khaibar improdutivos e inúteis, os Judeus dariam a Mohamed e aos Muçulmanos metade de tudo o que produzissem. Mohamed aceitou o acordo estipulando que eles poderiam ser expulsos ao seu simples capricho. Anos depois, Omar expulsou os Judeus que restavam em Khaibar.

Imediatamente após a conquista de Khaibar, uma Judia preparou um jantar para Mohamed e alguns de seus homens. Os Muçulmanos não sabiam que ela havia posto um veneno no interior do carneiro (alguns dizem cabra) que fora servido como jantar. Mohamed comeu o cordeiro envenenado e morreu como resultado três anos depois.

APRESENTAÇÃO DAS FONTES ISLÂMICAS

PARTE A – O ENVENENAMENTO DE MOHAMED

PARTE B – PREMONIÇÕES DE SUA MORTE

PARTE C – MOHAMED E GABRIEL ORAM POR SUA CURA

PARTE D – O ADVENTO DA MORTE DE MOHAMED

Usarei citações de quatro escritores Muçulmanos altamente respeitados:

1)      “Sahih Bukhari”. Essa Hadice é considerada o livro Islâmico mais importante após o Alcorão.

2)      A biografia de Ibn Ishaq, a “Sirat Rasul Allah”, (A VIDA DO PROFETA), traduzida para o Inglês por A. Guillaume. É a Sirat (biografia) mais autêntica reconhecida pelo Islã.

3)      Biografia de Ibn Sa’d, a “Kitab al-Tabaqat al-Kabir” (Livro das Classes Maiores), Volume 2. Dos três, a Sirat de Ibn Sa'd é o que contém mais informação sobre a morte de Mohamed. Apresentarei apenas seu material relevante.

4)      “História” de Tabari. Tabari é um dos autores mais respeitados dos escritos Islâmicos. Sua “História” tem 39 volumes.

5)      “Sahih Muslim”. Essa coleção de Hadices é considerada igual ou pouco inferior à coleção de Hadices de Bukhari.

NOTA: Eu citarei uma pequena parcela do material. Alguns são redundantes, mas sinto que cada citação que apresento fornece um detalhe importante a respeito do envenenamento e morte de Mohamed. Por favor perdoem a natureza entediante das citações; é importante que eu apresente a fonte do material com a maior eficiência possível.

NOTA: Os meus comentários aparecem enre [ ]. Freqüentemente os próprios autores inserem comentários entre ( ). Eu apenas as copiarei conforme aparecerem no texto.

NOTA: Em alguns casos deixarei de fora a cadeia de narradores por serem muito longas e desnecessárias ao contexto da história.

Também apresentarei citações de fontes na seqüência cronológica conforme for possível.

PARTE A – O ENVENENAMENTO DE MOHAMED

A1

Hadice de Bukhari 3.786:

Narrou Anãs bin Malik: Uma Judia trouxe um carneiro (assado) envenenado ao Profeta o qual comeu o assado. Ela foi levada ao Profeta e perguntaram-lhe, “Devemos matá-la?” Ele disse, “Não.” Eu continuei vendo o efeito do veneno palato da boca do Apóstolo de Allah.

A2

Hadice de Bukhari 4.394: Narrou Abu Huraira: Quando Khaibar foi conquistada, um carneiro assado foi apresentado ao Profeta como presente (dos Judeus). O Profeta ordenou, “Deixem todos os Judeus que estão aqui se ajuntarem a mim.” Os Judeus foram agrupados e o Profeta disse (a eles), “Quero perguntá-los. Vocês me dirão a verdade?” Eles disseram, “Sim.” O Profeta perguntou, “Quem é seu pai?” Ele responderam, “Tal e tal”. Ele disse, “Vocês mentiram; seu pai é tal e tal.” Ele disseram, “Você está certo.” Ele disse, “Vocês agora vão me dizer a verdade se eu perguntá-los uma coisa?” Eles responderam, “Sim, Ó, Abu Al-Qasim; e se dissermos uma mentira você pode perceber nossa mentira como fez no caso de nosso pai.” A isso ele perguntou, “Quem é o povo do Fogo (do Inferno)?” Eles disseram, “Devemos permanecer no Fogo (do Inferno) por um curto período de tempo, a após isso você nos substituirá.” O Profeta disse, “Que sejam amaldiçoados e humilhados nisso! Por Allah, nós nunca os substituiremos nisso.” Então ele perguntou, “Vocês me dirão a verdade se eu perguntá-los?” Eles disseram, “Sim, Ó, Abu Al-Qasim.” Ele perguntou, “Vocês envenenaram este cordeiro?” Eles disseram, “Sim”. Ele perguntou, “O que os levou a fazer isso?” Ele disseram, “Nós queríamos saber se você é um mentiroso para que nos libertássemos de você, e se você é um profeta então o veneno não o prejudicaria.”

A3

De Ibn Sa'd, pg. 249:

Realmente uma mulher Judia apresentou pedaço envenenado de carne de uma cabra ao apóstolo de Allah. Ele tomou um pedaço dele, pôs em sua boca, mastigou e o cuspiu. Então ele disse aos Companheiros: “Parem! Verdadeiramente a perna [do assado] me diz que está envenenado.” Então chamou a mulher Judia e a perguntou; “O que a levou a fazer isso?” Ela respondeu, “Eu quis saber se você é verdadeiro; nesse caso Allah certamente o informaria, e se você fosse um mentiroso eu libertaria o povo de você.”

A4

De Ibn Sa'd, pg. 249: [narrador diferente]

O apóstolo de Allah e seus companheiros comeram dela. Ela (a cabra) disse: “Estou envenenada.” Ele [Mohamed] disse a seus Companheiros, “Parem suas mãos! Porque o assado me informou de que está envenenado!” Ele recolheram suas mãos, mas Bishr al-Bara expirou. O apóstolo de Allah chamou ela (a Judia) e a perguntou, “O que te levou a fazer o que fez?” Ela respondeu, “Eu quis saber se você é um profeta,  neste caso isso não o preocuparia, e se você for um rei eu libertaria o povo de você. Ele deu ordens e ela foi morta. [VEJA NOTA 1]

A5

De Ibn Sa'd, pg. 250: [narrador diferente]

Realmente uma mulher dos Judeus apresentou uma porção de uma cabra envenenada ao apóstolo de Allah. Então ele reconheceu que estava envenenada e foi perguntá-la, “O que a induziu a fazer o que você fez?” Ela respondeu, “Eu pensei que se você é um profeta, Allah o informará, e se você for um impostor eu libertarei o povo de você.” Quando o apóstolo de Allah sentiu-se enjoado, ele se “cortou”. [VEJA NOTA 2]

A6

De Ibn Sa'd, pgs. 251 e 252: [narrador diferente]

... Quando o apóstolo de Allah conquistou Khaibar e teve paz mental, Zaynab Bint al-Harith, o irmão de Marhab, que era a esposa de Sallam Ibn Mishkam, perguntou, “Qual parte da cabra Mohamed mais gosta?” Eles disseram, “A perna dianteira.” Então ela matou uma de suas cabras e assou (a carne). Então ela procurou um veneno que não falharia. ... O apóstolo de Allah tomou a perna dianteira e pôs um pedaço em sua boca. Bishr pegou outro osso e pôs em sua boca. Quando o apóstolo de Allah comeu um bocado dele, Bishr comeu do seu e as outras pessoas também. Então o apostolo de Allah disse, “Detenham suas mãos! Porque esta perna; ... me informou que está envenenada. A isso Bishr disse, “Por Ele que o fez grande! Eu descobri isso pelo bocado que peguei. Nada me impediu de lançar fora [o que estava sendo mastigado], exceto a idéia de que eu não gostaria de tornar sua comida desagradável. Quando você comeu o que estava em sua boca eu não quis salva minha vida após a sua, e eu também pensei que você não comeria se houvesse algo de errado.”

Bishr não se levantou de seu assento, mas sua cor se mudou para a do ‘taylsan” (um tecido verde)............... O apóstolo de Allah mandou buscar Zaynab e disse a ela “O que te levou a fazer o que você fez?” Ela respondeu, “Você fez ao meu povo o que você fez. Você matou meu pai, meu tio e meu marido, então eu disse a mim mesma, ‘Se você é um profeta, a perna te informará; e ‘se você for um rei, nós nos livraremos de você.’”...

O apóstolo de Allah viveu mais três anos após isso até faleceu em conseqüência disso. Durante sua enfermidade ele costumava dizer, “Eu não cessei de encontrar o efeito do bocado (envenenado), fui a Khaibar e sofri diversas vezes (por causa dos efeitos), mas agora sinto que é chegada hora em que será cortada minha veia jugular.”

A7

De Tabari, Volume 8, pgs. 123 e 124:

Quando o mensageiro de Deus descansou de seu lador, Zaynab bt. al-Harith, a esposa de Sallam b. Mishkram, serviu-lhe um carneiro assado. Ela perguntou quala parte que o mensageiro de Deus mais gostava e disseram-lhe ser a perna dianteira. Então ela preencheu essa parte com veneno e envenenou o restante do carneiro também. Então ela o trouxe. Quando se assentou diante do mensageiro de Deus, ele pegou a perna dianteira e mastigou um pouco, mas não a engoliu. Com ele estava Bishr b. al-Bara b. Marur, o qual, como o mensageiro de Deus, pegou um pedaço também; porém, Bishr o engoliu enquanto o mensageiro cuspiu dizendo, “Esse osso me diz que foi envenenado.” Ele perguntou, “O que te levou a fazer isso?” Ela disse: “Não te está oculto o quanto você afligiu meu povo. Então eu disse, ‘Se ele é um profeta, ele será informado; mas se ele for um rei, nós nos libertaremos dele’”. O profeta a perdoou. Bishr morreu da comida que comeu.

A8

De Tabari, Volume 8, pg. 124: [narrador diferente]

O mensageiro de Deus disse durante a enfermidade da qual veio a morrer – a mãe de Bishr veio visitá-lo – “Umm Bishr, neste exato momento eu sinto minha aorta sofrendo por causa da comida que comi com seu filho em Khaybar.” [Veja NOTA 3]

NOTA 1: Há um desacordo sobre se Mohamed mandou ou não matar a mulher que o envenenou. Em resumo, ele pode ter mandado matá-la pela morte do outro Muçulmano – Bishr, que morreu rapidamente pelo veneno. Veja os registros de Ibn Sa'd, pg. 250.

NOTA 2:  Se ‘cortar’ é essencialmente retirar uma pequena porção de sangue de seu corpo. Mohamed cria que sangrar alguém é “o melhor dos remédios”.

NOTA 3: A nota da citação A8 diz que a expressão, “aorta sofrendo” não é litaral; é uma metáfora de ‘severizar’ que significa dor extrema.

PARTE B – PREMONIÇÕES DE SUA MORTE

B1

Hadice de Bukhari, 5.173:

Narrou Ibn Abbas:

‘Umar bin Al-Khattab costumava deixar Ibn Abbas sentar-se ao lado dele, então ‘AbdurRahman bin ‘Auf disse a ‘Umar, “Temos filhos parecidos com ele.” ‘Umar respondeu, “(Eu o respeito) por causa do status dele que você conhece.” ‘Umar, então, perguntou a Ibn ‘Abbas sobre o significado do Santo verso:-- “Quando vem a ajuda de Allah e a conquista de Mecca...”(110:1)

Ibn ‘Abbas respondeu, “Ele indicava a morte do Apóstolo de Allah, da qual Allah o informou.” ‘Umar disse, “Eu não entendo isso, exceto o que você entende.”

Narrou ‘Aisha: O Profeta em sua doença da qual veio a morrer, costumava dizer, “Ó, ‘Aisha! Eu ainda sinto a dor causada por causa da comida que comi em Khaibar, e neste momento sinto como se minha aorta fosse cortada por aquele veneno.”

B2

De Ibn Sa'd, pg. 244:

... e não há profeta, exceto ele, que tenha vivido metade da vida do profeta que o precedeu. Jesus, o filho de Maria, viveu cento e vinte e cinco anos, e este é ano sessenta e dois de minha vida. Ele (o profeta) morreu meio anos após isso.

B3

De Ibn Sa'd, pg. 239:

A hora apontada (da morte) do apóstolo de Allah se aproximou e foi-lhe ordenado que recitasse repetidamente “tasbih” (lit. glorificação) e que pedisse pelo perdão dEle.

B4

De Ibn Sa'd, pg. 240:

Quando (a Sura) o auxílio e o triunfo de Allah vem; foi revelado ele (o profeta) disse: (significa) o chamamento de Allah e a partida deste mundo. [a frase está realmente truncada]

B5

De Tabari, Volume 9, pg. 108:

Quando o profeta retornou a Medina após realizar a Peregrinação da Conclusão, ele começou a reclamar de mal-estar. Como as viagens foram permitidas (após a peregrinação), as notícias da doença do profeta se divulgaram... Então, em Muharram o profeta reclamou da dor da qual morreu.

PARTE C – MOHAMED E GABRIEL ORAM PELA CURA

NOTA: Isso já foi citado acima de Ibn Sa'd (pg. 250 em que Mohamed tentou se curar do envenenamento).

C1

De Ibn Sa'd, pg. 263

Realmente durante sua enfermidade o profeta recitou “al-Mu'awwadhatayn” [Sura 113 e 114), soprava seu hálito sobre seu corpo enquanto esfregava o rosto. [Foi feito num esforço para se curar].

C2

De Sahih Muslim, volume 3, #5440

Aisha relatou que quando o Mensageiro de Allah se sentiu doente, ele recitou sobre seu corpo Mu'awwidhatan e soprou sobre si, e quando a enfermidade se agravou, eu recitava sobre ele e o esfregava com suas mãos na esperança de que fosse mais abençoado. Também se refere à Hadice #5441.

C3

De Ibn Sa'd, pg. 265

O apóstolo de Allah se sentiu mal e ele, i.e. Gabriel, louvou junto a ele, dizendo, “Em nome de Allah, eu canto para desviar de ti tudo o que te preocupa e (para te desviar) de cada invejoso e de cada olho maldoso, e Allah o curará.”

C4

De Ibn Sa'd, pg 265 [diferente narrador]

Aisha, a esposa do profeta, disse, “Quando o apóstolo de Allah se sentiu mal, Gabriel cantou para ele dizendo, “Em nome de Allah que te curará e O Qual o curará de toda enfermidade (e desviará) o mal dos invejosos que te invejam e dos golpes do olho maldoso.””

C5

De Ibn Sa'd, pg. 322

Verdadeiramente, sempre que o apóstolo de Allah se sentia mal, ele pedia por recuperação, a Allah. Mas na enfermidade que resultou em sua morte ele não orou por cura; ele costumava dizer, “Ó, alma! O que aconteceu a ti que procuras refúgio em cada local de refúgio?”

PARTE D – O ADVENTO DA MORTE DE MOHAMED

D1 [novamente citando Hadice de Bukhari 5.713:]

Narrou ‘Aisha:

O Profeta em sua enfermidade da qual veio a morrer, costumava dizer, “Ó, Aisha! Eu ainda sinto dores causadas pela comida que comi em Khaibar, e dessa vez sinto como se minha aorta fosse cortada pelo veneno.”

D2

De Ibn Hisham, pg. 678:

Durante o tempo em que o apóstolo começou a sofrer da doença pela qual Deus o tomou para grande honra e compaixão, Ele pretendeu [tomá-lo] pouco antes do fim de Safar ou no início de Rabi’ul-awwal. Começou, me disseram, quando ele foi a Baqi’u’l-Gharqad no meio da noite e orou pelos mortos. Então ele retornou para sua família e pela manhã seus sofrimentos começaram.

D3

De Ibn Hisham, pg. 679

Então a enfermidade do apóstolo piorou e ele sofreu muita dor. Ele disse, “Despeje sete odres de água de diferentes poços sobre mim de modo que posso sair aos homens e instruí-los.” Nós o fizemos se sentar numa bacia pertencente a Hafsa d. Umar e derramamos água sobre ele até que ele gritou, “Basta, basta!”

... então ele [Mohamed] disse, “Deus deu a um de seus servos a escolha entre este mundo e aquele mundo com Deus, e ele escolheu o último.”

D4

De Ibn Hisham, pg. 680:

Então algumas das esposas se reuniram a ele... enquanto seu tio Abbas estava com ele, e eles concordaram em forçá-lo tomar o remédio. Abbas disse, “Me deixe forçá-lo”, mas eles o fizeram. Quando ele se recuperou perguntou quem o tratou dessa forma. Quando disseram-lhe ser seu tio, ele disse, “Este é o remédio  que as mulheres trouxeram daquele país,” e apontou em direção a Abissínia [Etiópia]. Quando perguntou por que fizeram isso, seu tio disse, “Tivemos medo de que você ficasse com pleurisia;” ele respondeu, “Essa é uma doença com a qual Deus não me afligirá. Não deixe ninguém permanecer nesta casa até que seja forçado a tomar este remédio, exceto meu tio.”. Maymuna [uma das esposas de Mohamed] foi forçada a tomar o remédio mesmo que estava jejuando por causa do voto do apóstolo, como punição pelo que fizeram-lhe.

D5

De Ibn Sa'd, pg. 294

Umm Bishr [a mãe de um Muçulmano que também morreu por ingerir veneno] veio ao apóstolo durante sua enfermidade e disse, “Ó, apóstolo de Allah! Nunca vi uma febre como esta.” O profeta disse a ela, “Nossas dificuldade são em dobre, e também nossa recompensa [no céu] será em dobro. O que o povo diz a respeito [da enfermidade de Mohamed]?” Ela disse, “Eles dizem ser pleurisia.” A isso o apóstolo disse, “Allah não gostaria de fazer Seu apóstolo sofrer disso (pleurisia) porque ela indica a possessão de Satanás, mas (minha doença é resultado) da comida que provei com seu filho. Tem cortado minha veia jugular.” VEJA NOTA 3

D6

De Ibn Hisham, pg. 682:

... nisso ouviu Aisha [umas das esposas de Mohamed] dizer: “O apóstolo morreu em meu peito durante meu turno: [a noite em que Mohamed passava dormindo com ela] Eu não avisei a ninguém a respeito dele. Foi por causa de minha ignorância e extrema juventude que o apóstolo morreu em meus braços.”

D7

De Ibn Sa'd, 332:

Quando a última hora do apóstolo estava próxima, ele costuma pôr um lenço sobre seu rosto; mas quando se sentiu preocupado, ele removeu o lenço do rosto e disse: “Que a maldição de Allah seja sobre os Judeus e os Cristãos que têm feito do túmulo de seus profetas objeto de adoração.”

NOTA 3: Pleurisia é uma inflamação da pleura que cobre as cavidades torácicas e a superfície externa dos pulmões. É dolorosa. Não sei porquê Mohamed a considerava uma infecção de Satanás, mas o envenenamento não seria de Satanás.

RESUMO DAS FONTES

Mohamed atacou Khaibar. Ele destruiu, torturou, assassinou e escravizou muitas pessoas (ref. Kitab al-Tabaqat al-Kabir, volume 2, pg. 134, 136, 137). Eles não estavam preparando um ataque contra ele. Uma Judia cuja família foi destruída por Mohamed pôs veneno num cordeiro e o serviu como alimento a Mohamed e a outros Muçulmanos. Mohamed ingeriu um pouco do cordeiro envenenado e começou a sentir seus efeitos. Ele morreu três anos depois como resultado do envenenamento.

DISCUSSÃO

O que precisa ser investigado aqui são as circunstâncias da morte de Mohamed. Os Judeus planejavam matá-lo. Os Judeus criam que um profeta de verdade seria precavido a respeito do que fariam, mas um impostor não seria avisado por Deus. Os Muçulmanos também criam nisso; o outro Muçulmano que morreu disse que não pensou que Mohamed comeria algo que estava envenenado (veja citação em A6).

Os Judeus estava certos, Mohamed comeu o veneno e morreu por isso. Eles provaram, segundo seu texto, que Mohamed não era um profeta. Como disseram (citação A2):

“Nós queríamos saber se você é um mentiroso para que nos libertássemos de você, e se você é um profeta então o veneno não o prejudicaria.”

Esses Judeus estavam convencidos de que um profeta de verdade saberia o que estava acontecendo. Neste caso Mohamed não sabia. Somente após Mohamed ter comido o cordeiro que o cordeiro “contou para ele”. Eu não acho que não houve nada de milagroso nisso; até mesmo os outros Muçulmanos souberam que havia algo de errado antes de Mohamed comer. A maioria dos adultos sabe quando estão comendo algo que é rum. Então Mohamed dizer que o cordeiro “disse” algo para ele não é nada milagroso. Até mesmo uma criança cospe uma comida estranha.

Muitas vezes anteriormente Mohamed disse ter “revelações” que o advertiam do perigo. Ele até mesmo utilizou-se dessas convenientes “revelações” como pretexto para atacar o assentamento dos Judeus em Banu Nadhir. Ainda em Khaibar a revelação veio tarde demais: tarde demais para salvar sua própria vida, tarde demais para salvar a vida de Bishr.

Como a doença o preocupou, Mohamed começou a orar por cura – ele até mesmo esfregou suas mãos “curadoras” sobre si próprio. Gabriel também participou da ação e orou por sua cura (veja citações C2 e C3). Mohamed até mesmo se cortou (o melhor dos remédios!), (citação A5). Obviamente que a esse ponto Mohamed procurou ser curado.

Mas isso não ajudou. Conforme foi piorando, Mohamed percebeu que ele estava morrendo, parando de orar pela cura (citação C4) e disse que Allah deu-lhe a escolha de ir ao Paraíso ou continuar vivendo na terra. Mohamed disse que quis ir para o Paraíso. Sabendo que o jogo já estava perdido, ele procurou causar o melhor numa situação falha.

As premonições mais antigas de Mohamed sobre sua morte mais parecem palavras místicas. Nada de definitivo e claro sobre elas foi dito até que sua morte se aproximou. Talvez ele tenha visto esse tipo de morte antes e sabia o desfecho. Não é necessário ser um profeta ou ter uma “revelação” para saber que a morte estava próxima.

PERGUNTAS

1)      Se Mohamed era um profeta verdadeiro de Deus, por que ele não percebeu o veneno antes de comê-lo?

2)      Se você pensa que a vontade de Deus para Mohamed era que ele tivesse comido o veneno, junto de Bishr, então por que Mohamed tentou se curar? Até mesmo Gabriel orou por Mohamed para que melhorasse, mas Allah não os respondeu.

3)      Por que Gabriel não sabia a vontade de Allah? Por que Gabriel oraria se Allah já havia decidido a morte?

4)      Por que Mohamed forçou os outros Muçulmanos a beberem o remédio que fora dado a ele? Um deles era uma de suas esposas, e ela estava jejuando. Ela o forçou quebrar o jejum para tomar o remédio. Isso não parece vingativo e trivial?

5)      Por que, pouco antes de sua morte, Mohamed lançou uma maldição sobre os Cristãos e os Judeus? Não seria melhor que Mohamed orasse e pedisse por luz e orientação para eles? Isso também parece uma oração invejosa e amarga da parte de Mohamed. Mohamed  orou para amaldiçoar ao invés de pedir que Allah guiasse o povo.

6)      Por que a pleurisia, que é um infecção normal, seria considerada algo de Satanás, mas ser envenenado não?

CONCLUSÃO

Mohamed não era um profeta de verdade. Ele era um falso profeta. Ele morreu por ter comido um veneno que ele não percebeu. O cordeiro envenenado “falou” tarde demais. Somente quando percebeu que estava morrendo é que Mohamed “espiritualizou” seu sofrimento e sua morte eminente. Antes disso e procurou se curar.

Moisés soube sobre sua morte (Deut. 34:1-5). Jesus também sabia de sua futura morte (Marcos 8:32). Já Mohamed estava em trevas até que percebeu que iria morrer.

O apóstolo Paulo foi mordido por uma cobra venenosa (Atos 28:1-6), mas não sofreu os efeitos do veneno. Deus tinha sua mão protetora sobre Paulo para que ele completasse a obra dada a ele. Mohamed morreu tão de repente que esteve confuso sobre quem seria o próximo governante do estado Islâmico. Até hoje parte da confusão permanece. O mundo Islâmico está dividido em partes por causa desse caso (Xiitas contra Sunitas). Por que Allah, que odeia divisões dentro da sua Ummah, não protegeu Mohamed por tempo suficiente para assegurar que o estado permanecesse unificado e a sucessor fosse claramente definido e nomeado?

Jesus predisse que falsos profetas viriam ao mundo e desencaminhariam a muitos (Mateus 24:24). Mohamed foi um desses falsos profetas. Tanto Jesus quanto Moisés conheciam Deus face a face, Mohamed teve apenas um espírito ou um anjo chamado de “Gabriel” falando com ele. No fim, nem as orações do anjo foram ouvidas por Allah. Não pode ser que esse “Gabriel” estivesse pregado uma falsa religião (Gálatas 1:8) a Mohamed? Gabriel não poderia ser um demônio enganador ou até o próprio Satanás?


* This article is a translation of "The Death of Muhammad- original

* Este artigo é uma tradução de "The Death of Muhammad" - original

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Palavras-chave

Mohamed, Maomé, Muhamed, Mohammed, Islã, Islam, Alcorão, Al-Corão, Quran, Korão, Al-Korão, hadith, hadice, sharia, tafsir, islamismo.


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